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Síndrome da dor femoropatelar patelar do joelho


Síndrome da dor femoropatelar condromalácia, lesão condral na patela, desgaste articular... Os nomes para descrever, basicamente, o mesmo problema parecem complicados, mas o sintomas são bem simples e conhecidos: dor ao subir e descer escadas, incômodo na região da frente do joelho, sensação de "roçar" da patela, estralos constantes e dificuldade/dor em fazer exercícios de impacto. Essa patologia é uma das principais causas da dor no joelho e está relacionada à fraqueza da musculatura da coxa, desalinhamento da patela, sobrepeso, volume excessivo de exercícios, má coordenação motora / execução errada dos movimentos e predisposição genética devido às má formações ósseas. A patela (antiga rótula) se articula com o osso do fêmur para formar a articulação femoropatelar, que juntamente com a tíbia (articulação tibiofemoral), são responsáveis pelos movimentos do joelho. Além destes ossos, temos a fíbula como um elemento coadjuvante, porém importante na região. O joelho executa o movimento de flexo-extensão, ou seja, ele dobra e estica. Contudo, diferentemente do que parece, ele não faz apenas tal movimento. Ele também apresenta um componente de rotação axial, ou seja, o movimento de girar em torno de seu próprio eixo. Esse segundo movimento é essencial para que o primeiro ocorra. Caso a patela esteja fora de seu alinhamento normal, ou fuja do trilho que deveria seguir durante os movimentos, ocorre um contato entre osso com osso que não deveria ocorrer. E com isso, regiões mais frágeis da cartilagem que não foram feitas para suportar atrito, acabam sofrendo e sendo desgastadas. Nos casos de desalinhamento da patela, o mais comum é ela se encontrar lateralizada, estar mais alta, ou então a tróclea do fêmur (região onde a patela se encaixa) ser mais rasa que o normal, não permitindo o "encaixe" e contato ideal. Para tratar tal patologia, a fisioterapia utiliza de recursos de terapia manual e técnicas de alongamento para equilibrar as tensões musculares e corrigir possíveis encurtamentos, além de restaurar a mobilidade e micrômetros do joelho (giro e deslizamento); fortalecimento dos músculos da coxa como um todo, mas atentando para possíveis déficits de força dos músculos do quádriceps e glúteos; treino sensório motor para melhora do padrão dos movimentos e ativação do core, para estabilização do tronco e pelve.


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