A importância do monitoramento cardiovascular nos exercícios
Os corredores de rua estão bem acostumados a usar esse recurso tão importante, que é o monitoramento da frequência cardíaca (quantas vezes seu coração bate em um minuto) por meio de relógios e cintas peitorais que captam e mostram seus batimentos. Já os praticantes de outros tipos de exercícios não costumam usar esse recurso. Mas afinal de contas em que momento devemos usar o monitoramento de frequência cardíaca e qual sua importância?
A frequência cardíaca varia de acordo com o tipo de esforço físico que realizamos. Quanto mais intenso o exercício, mais o coração precisa bombear sangue para todo o corpo, levando oxigênio e nutrientes aos tecidos, ao mesmo tempo que retira dos tecidos outras substâncias residuais.
A intensidade do exercício que você faz é de extrema importância para o resultado que você espera conseguir. Na verdade, a relação entre a INTENSIDADE e o VOLUME (quanto tempo, repetições ou séries). Quando você não sabe a intensidade do exercício que está fazendo, também não dá para saber muito bem se aquele exercício ou série de exercícios vai te ajudar a alcançar seu objetivo.
Outra maneira de saber como está a intensidade do exercício é a PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO. Como o nome já diz, é a percepção de quanto esforço o indivíduo faz para realizar determinado exercício, e é subjetiva e não objetiva como a frequência cardíaca. Existem programas de exercícios em que a PERCEPÇÃO DE ESFORÇO é mais importante do que a frequência, como nos exercícios de FORÇA PURA, ou POTÊNCIA. Nesses casos a frequência cardíaca nem se altera muito por conta do tipo de energia que o corpo usa para realiza-los.
Porém em exercícios que visam a melhora das capacidades como resistência e potencia aeróbias e anaeróbias, e principalmente no EMAGRECIMENTO, monitorar a frequência cardíaca se torna indispensável.
Nós usamos aqui um sistema de monitoramento, que além da frequência cardíaca, nos dá também um parâmetro chamado de Efeito do Treino, ou T.E.
Esse parâmetro é um calculo que considera a intensidade, o volume e a variabilidade cardíaca para predizer o quanto aquele treino ou exercício está sendo efetivo para melhorar seus ganhos de DESEMPENHO, GASTO CALÓRICO E RECUPERAÇÃO DO STRESS. Com esse parâmetro conseguimos aproximar MUITO do ideal de intensidade para determinados objetivos.
Por Exemplo: Se um indivíduo pretende emagrecer com ajuda de exercícios, sabemos que proporcionar uma T.E. acima de 3.0 é fundamental, pois assim ele vai demorar mais para se recuperar desse exercício e consequentemente gastar mais calorias em REPOUSO. Isso mesmo... o mais importante em um processo de emagrecimento, além da alimentação, é o quanto seu metabolismo está ativado enquanto você descansa, do que durante o próprio exercício. Então se seu programa de exercícios estiver com INTENSIDADES MUITO BAIXAS vai ter pouco efeito nesse objetivo, e ao contrário, se estiver MUITO ALTO, também pode ser ruim, pois o excesso de stress sem uma boa recuperação pode levar a lesões e até o efeito contrário... você pode acabar perdendo massa muscular e acumulando mais gordura no final do processo.
Sem falar é claro na segurança, pois mesmo que o nosso cliente tenha seus exames cardiológicos em dia, existem situações de stress emocional ou físicos diários que vão interferir na sua capacidade de lidar com o stress do exercício, e um bom software como o que usamos é capaz de detectar essas variações e assim podemos ajustar a exigência a cada treino, diminuindo os riscos ligados a prática de exercícios.
Não são todos os monitores que te dão esses parâmetros, e se você não souber em que nível deve se exercitar, ter um monitor cardíaco de pulso vai ser jogar dinheiro fora. É de extrema importância ter alguém que saiba interpretar os dados que os monitores dão e planejar de forma adequada os ciclos dos seus exercícios para que você tenha o melhor resultado possível com os menores riscos possíveis.
SE EXERCITE... mas com orientação e controle!